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Quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Consórcio imobiliário cresce como estratégia de investimento

Consórcio imobiliário cresce como estratégia de investimentoRedação - Foto: Divulgação

Em 2024, o consórcio imobiliário movimentou R$ 191,1 bilhões, alta de 35% segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), e se consolidou como alternativa de investimento de alavancagem patrimonial com menor risco e maior previsibilidade, em meio a juros elevados e crédito restrito. De acordo com alguns especialistas, o avanço da modalidade se deve à ausência de juros, ao custo menor que o financiamento e à correção pelo INCC, que protege contra a inflação e valoriza o capital.


E é preciso se atentar a 5 pontos ao investir na modalidade:


Administradora regulada: confirme se a empresa é autorizada pelo Banco Central.
Valor da carta de crédito: deve estar alinhado ao seu objetivo patrimonial.
Gestão ativa: acompanhe mensalmente a evolução da sua cota e não deixe de monitorar prazos de contemplação.
Planejamento financeiro: tenha clareza sobre como custear as parcelas (salário, rendimentos ou reservas).
Uso estratégico: avalie se a carta será destinada a imóvel próprio, diversificação de portfólio ou geração de renda com aluguel.


Mudança no perfil dos consorciados 


Antes ligado à compra da casa própria pela classe média, o consórcio imobiliário passou a atrair também empresários, profissionais liberais e jovens. Entre as estratégias mais comuns está o uso de rendimentos de aplicações, como fundos imobiliários, para pagar as parcelas do consórcio. O modelo tem atraído tanto compradores de imóveis residenciais quanto investidores em renda de aluguel e empreendimentos comerciais.


Desafios e perspectivas


Mesmo em alta, muitos investidores perdem oportunidades por falta de gestão. De acordo com os especialistas, o consórcio não é para imediatistas, e sim para quem pensa no médio e longo prazo.

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